A insônia é caracterizada pela dificuldade em iniciar ou manter o sono, ou pela insatisfação com a qualidade do sono. Esse transtorno pode afetar significativamente a saúde e o bem-estar, levando a problemas como fadiga, irritabilidade e dificuldades de concentração durante o dia. Estima-se que um terço dos adultos experimente insônia intermitente, enquanto cerca de 10% têm insônia crônica, que pode resultar em sequelas diurnas.
O tratamento da insônia geralmente envolve uma combinação de estratégias não farmacológicas e farmacológicas. A higiene do sono é fundamental e inclui práticas como manter horários regulares para dormir, criar um ambiente propício ao sono (escuro, silencioso e confortável), evitar cafeína e álcool antes de dormir, e limitar o uso de dispositivos eletrônicos à noite. Além disso, técnicas de relaxamento, como meditação e yoga, podem ajudar a reduzir a ansiedade relacionada ao sono. A terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I) é uma abordagem eficaz que se concentra em mudar os pensamentos e comportamentos que contribuem para a insônia. Essa terapia pode incluir a restrição do sono, onde o tempo na cama é limitado para aumentar a eficiência do sono.
Quando as intervenções não farmacológicas não são suficientes, os psiquiatras podem considerar o uso de medicamentos. Os remédios hipnóticos, são frequentemente prescritos para ajudar a induzir o sono. No entanto, seu uso deve ser controlado devido ao potencial de dependência. Os benzodiazepínicos são recomendados apenas para uso a curto prazo. Os psiquiatras desempenham um papel crucial no diagnóstico e tratamento da insônia, realizando avaliações detalhadas para identificar as causas subjacentes e desenvolver um plano de tratamento individualizado. Com o manejo adequado, muitos pacientes conseguem melhorar significativamente sua qualidade de sono e sua qualidade de vida.